Sou tudo quanto em mim houver espaço
E traço um fim para cada parte ou pedaço
Da vida dura, a amargura teço em nó
A dor passada vira pó e eu adormeço
Esqueço o tamanho da ferida e me proibo de beber
Vou me abster de alma sofrida
Na escala, desço um tom para cantar baixo
E é aí que eu me acho
Correu... Passou...
É o tempo que chegou para me fazer agir
Estive em todos os lugares, procurando
Em demasiado descompasso apressado
O que se achava bem aqui, e que sempre
Sempre esteve ao meu lado
Nenhum comentário:
Postar um comentário